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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Está lançada a Chapa da Categoria!

Após a construção vitoriosa de três plenárias na sede do Sindipetro-RJ, que reuniu mais de 100 petroleiros engajados em construir uma chapa sintonizada com as necessidades da categoria e com o atual cenário político do país, apresentamos neste 1º boletim a Chapa 1 – Independência, Unidade e Luta – Ventos de Junho Renovando o Sindipetro-RJ.

O nome escolhido sintetiza a formação e objetivos da Chapa. Por um lado, reafirma o caráter combativo e independente da atual gestão, marcada pela unidade dos lutadores e pela construção da FNP como alternativa de direção. Por outro lado, apresenta uma novidade importante: a renovação de praticamente 40% da gestão que hoje conduz as lutas da categoria.

Para nós, aliar a experiência dos dirigentes que já estão à frente das lutas com o sangue novo dos ativistas surgidos das últimas mobilizações é fundamental. Por uma razão simples: precisaremos dessa força para enfrentar as duras batalhas que a empresa e o governo nos impõem, com a ajuda inestimável da FUP – braço direito da companhia no movimento sindical.

Precisamos avançar na construção coletiva das ações do sindicato, com amplo envolvimento da categoria. Por isso, propomos uma relação mais estreita com as CIPAS e outra tarefa, ainda mais ousada, é estimular a organização por local de trabalho (OLTs) e formar um conselho de representantes das comissões de base. E, por fim, a defesa de uma gestão financeira e administrativa transparente

Os ataques contra a Petrobrás
Todos estão acompanhando as recentes denúncias de corrupção e negociações obscuras no alto escalão da Petrobrás, sendo a compra da refinaria de Pasadena (EUA) o centro da crise. Temos ainda a prisão do ex-diretor Paulo Roberto Costa. Nesses dois casos existe um ponto em comum: as denúncias estão sendo exploradas pela grande imprensa para lançar uma pesada ofensiva contra a companhia.

Temos, neste caso específico, uma extensa rede de interesses. Em primeiro lugar, a hipocrisia e os objetivos eleitorais da direita tradicional, que sempre defendeu a privatização e o sucateamento da Petrobrás. E, em segundo lugar, uma gestão na companhia marcada por transações duvidosas, transformando a empresa em um balcão de negócios. Parte deste cenário, apenas como exemplo, é a existência de 43 contratos de prestação de serviços, em nome de Colin Foster (marido de Graça Foster), sendo 20 sem licitação!

Não cabe - sob o pretexto de defender a empresa - esconder o que há de errado. Por isso, ao contrário da direta e da imprensa, que requentaram a denúncia sobre Pasadena por razões eleitorais, fomos os primeiros – por meio do mandato de Silvio Sinedino no C.A – a denunciar em 2012 as irregularidades daquele negócio. 

Cabe, sim, fazer uma ampla defesa da Petrobrás. E isso significa, para nós, duas ações prioritárias: desmascarar a demagogia da direita e, ao mesmo tempo, exigir a prisão de todos os corruptos que estão há pelo menos 20 anos em cargos estratégicos da companhia.

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