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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Na chapa 1, os lutadores. Já na “oposição”... biônico, presidente de outro Sindicato e até ex-cargo de confiança da empresa


























Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Nesta foto acima, esse velho ditado popular parece se aplicar perfeitamente. Nela, a expressão do governismo daqueles que se dizem "oposição" e são, na verdade, situação... mas na empresa e no Governo.

Os candidatos da empresa e do governo, que se dizem “oposição”, tem um projeto muito claro nessas 
eleições. E, definitivamente, não é colocar a categoria em luta e manter um sindicato independente e combativo, como propõe a Chapa 1.

Abílio Tozini (cabeça da chapa de “oposição” e diretor da FUP), por exemplo, está há seis anos liberado do trabalho, por causa da FUP, sem ser eleito pela categoria; e quer continuar nessa vida. É o famoso sindicalista biônico, que goza de liberação sindical sem ser eleito pela categoria. Um completo absurdo!

Se ainda participasse das assembleias da categoria, vá lá. Mas nem isso, aparece só de última hora pra aprovar a proposta da empresa. E ainda acusa a atual gestão de não respeitar as decisões da base. 

Mas ele não é o único caso. Temos outros casos que ilustram a falácia de “chapa construída pela base”. Até o presidente do Sindipetro Caxias, Simão Zanardi, faz parte da chapa. Outro nome de Caxias, o senhor Cesário, foi presidente anos atrás do Sindipetro Caxias, mas virou cargo de confiança (mais um da FUP que mudou de lado, se subordinando à empresa e ao governo). 

Diante disso, nós perguntamos: tem coerência essa chapa? Tem condições de defender os direitos dos trabalhadores? É claro que não, porque não se pode acender uma vela pra Deus e outra pro Diabo. Isso somente reforça uma dura realidade aos nossos adversários: sua pífia representatividade e sua tentativa desesperada de inscrever uma chapa, custe o que custar.

Na Chapa 1, temos exatamente o contrário: um grupo formado por aqueles que sempre ousaram, que sempre lutaram, e que agora contam com uma renovação de 40%. E sem a mácula de cargos gerenciais, de venda de direitos em troca de postos no alto escalão.

O que está em disputa nessa eleição é muito simples: a manutenção do Sindicato nas lutas, nas mãos dos trabalhadores, com o voto na Chapa1; ou a entrega de uma ferramenta de luta da categoria para uma chapa atrelada à direção da empresa.

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