É hora de reafirmar a unidade daqueles que seguem na luta e não entregam direitos
Engana-se quem pensa que a discussão sobre os ataques contra os aposentados e pensionistas da categoria petroleira é um tema alheio aos ativos. Pelo contrário, tem tudo a ver! E não é apenas porque a categoria é uma só, é porque você, ativo, também é afetado pela política discriminatória da empresa. Por isso, esse jornal é também direcionado a você, petroleiro ativo, que mais cedo ou mais tarde também será um petroleiro aposentado.
A política de remuneração variável da empresa, que representa uma grande fraude salarial, achata o salário de toda a categoria. No momento da aposentadoria, tudo que foi recebido em forma de PLR, abonos e outras gratificações simplesmente desaparece. Nada disso é incorporado na aposentadoria. A PLR e os abonos também não são incorporados no FGTS, nas férias e nos adicionais (RMNR, periculosidade, sobreaviso, etc). Ao não serem incorporados no salário base, significam a precarização do nosso trabalho.
Não por acaso, muitos petroleiros com idade suficiente para se aposentar continuam na ativa. São vítimas de uma injustiça criada pela própria empresa. Afinal, como admitir e se conformar com uma queda de mais de 40% nos seus ganhos na hora de se aposentar?
Neste sentido, a luta pela incorporação das remunerações variáveis ao salário base, com o fim das discriminações, é concretamente uma luta de toda a categoria. Não apenas pelo sentimento de solidariedade que devemos ter entre a classe, mas porque os ataques desferidos pela empresa neste campo afeta o bolso e a qualidade de vida de todos nós!
POR UM SINDICATO QUE NÃO ENTREGA DIREITOS!
A Petrobrás vem investindo pesado na divisão da categoria. E não é de hoje. Foi essa a fórmula encontrada pela empresa para impor uma política salarial rebaixada e discriminatória. E, infelizmente, para executar este plano conta com a ajuda inestimável dos governistas, representados nessa eleição pela chapa da “oposição”, que é situação na empresa.
Com esta posição, de apoio incondicional ao governo e à empresa, há 17 anos os governistas indicam para a categoria a aprovação de acordos com aumento real zero no salário base. Ou seja, são co-responsáveis ao lado da empresa por uma defasagem salarial que já bate a casa dos 40%.
Não existe justificativa para aqueles que indicam a aprovação de acordos rebaixados e discriminatórios. Para combater esse setor, que entrega direitos em troca de cargos no alto escalão da companhia, convocamos toda a categoria a votar, entre os dias 5 e 8 de maio, na Chapa 1!
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