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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A categoria é uma só: ativos, aposentados e pensionistas!

É hora de reafirmar a unidade daqueles que seguem na luta e não entregam direitos

Engana-se quem pensa que a discussão sobre os ataques contra os aposentados e pensionistas da categoria petroleira é um tema alheio aos ativos. Pelo contrário, tem tudo a ver! E não é apenas porque a categoria é uma só, é porque você, ativo, também é afetado pela política discriminatória da empresa. Por isso, esse jornal é também direcionado a você, petroleiro ativo, que mais cedo ou mais tarde também será um petroleiro aposentado.

A política de remuneração variável da empresa, que representa uma grande fraude salarial, achata o salário de toda a categoria. No momento da aposentadoria, tudo que foi recebido em forma de PLR, abonos e outras gratificações simplesmente desaparece. Nada disso é incorporado na aposentadoria. A PLR e os abonos também não são incorporados no FGTS, nas férias e nos adicionais (RMNR, periculosidade, sobreaviso, etc). Ao não serem incorporados no salário base, significam a precarização do nosso trabalho.

Não por acaso, muitos petroleiros com idade suficiente para se aposentar continuam na ativa. São vítimas de uma injustiça criada pela própria empresa. Afinal, como admitir e se conformar com uma queda de mais de 40% nos seus ganhos na hora de se aposentar?

Neste sentido, a luta pela incorporação das remunerações variáveis ao salário base, com o fim das discriminações, é concretamente uma luta de toda a categoria. Não apenas pelo sentimento de solidariedade que devemos ter entre a classe, mas porque os ataques desferidos pela empresa neste campo afeta o bolso e a qualidade de vida de todos nós!

POR UM SINDICATO QUE NÃO ENTREGA DIREITOS!
A Petrobrás vem investindo pesado na divisão da categoria. E não é de hoje. Foi essa a fórmula encontrada pela empresa para impor uma política salarial rebaixada e discriminatória. E, infelizmente, para executar este plano conta com a ajuda inestimável dos governistas, representados nessa eleição pela chapa da “oposição”, que é situação na empresa.

Com esta posição, de apoio incondicional ao governo e à empresa, há 17 anos os governistas indicam para a categoria a aprovação de acordos com aumento real zero no salário base. Ou seja, são co-responsáveis ao lado da empresa por uma defasagem salarial que já bate a casa dos 40%.

Não existe justificativa para aqueles que indicam a aprovação de acordos rebaixados e discriminatórios. Para combater esse setor, que entrega direitos em troca de cargos no alto escalão da companhia, convocamos toda a categoria a votar, entre os dias 5 e 8 de maio, na Chapa 1!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

FNP declara apoio à Chapa 1

Como já dissemos em alguns de nossos materiais, este ano é decisivo para a categoria petroleira porque envolve diversas eleições sindicais. O Sindipetro Rio de Janeiro, um dos mais importantes e tradicionais do país, realizará o seu processo eleitoral entre os dias 5 e 8 de maio.

A atual diretoria do sindicato, que constrói a FNP como alternativa de direção para o movimento petroleiro, está concorrendo pela Chapa 1 – Independência, Unidade e Luta – Os ventos de junho renovando o Sindipetro-RJ.

Por isso, sem hesitar, declaramos nosso apoio à Chapa 1 para que o Sindipetro-RJ continue nas mãos dos trabalhadores, continue sob a direção de uma gestão independente da empresa e do governo. E o melhor, reunindo uma parte importante dos diretores experiências da atual gestão, com uma turma nova (cerca de 40% da chapa é formada por novos ativistas) que irá oxigenar as lutas da categoria e a democracia interna do sindicato.

A chapa de “oposição”, por outro lado, representa o governismo e a conciliação de classes com a empresa e com o governo. Representa, em síntese, a defesa de propostas rebaixadas, sem aumento real no salário base, e a entrega de direitos, como foi a repactuação.

Neste momento crítico da Petrobrás, que é atacada pela direita e pela imprensa burguesa, defender a empresa passa – obrigatoriamente – por manter na direção do sindicato ativistas combativos, sem qualquer atrelamento ao governo.

Por isso, companheiras e companheiros do Rio de Janeiro: nos dias 5, 6, 7 e 8 de maio vote na chapa 1, a chapa da FNP!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Evaldo Gueiros, fundador do Surgente, apoia Chapa 1

Evaldo de Andrade Coelho Gueiros, geofísico que trabalha no Ventura, foi um dos fundadores do Surgente, período tradicional do Sindipetro-RJ.

Nessa eleição, Gueiros declara seu voto e apoio na Chapa 1!





Revolucionar a comunicação!

Um dos elementos que compõe o exercício de autocrítica desenvolvido pela atual diretoria é a necessidade de transformar a comunicação. Evidentemente, isso não significa afirmar que o trabalho realizado até aqui tem apenas aspectos negativos. Pelo contrário, sem medo de errar é possível dizer que temos uma das maiores e melhores estruturas de comunicação entre os 17 sindipetros. 

Inclusive, fomos premiados pela Agência Brasil, e o filme “O petróleo é nosso! – A última fronteira, produzido por nossa Agencia APN foi matéria do New York Time. 

Entretanto, é exatamente baseado nesse diagnóstico que entendemos ser plenamente possível e necessário fazer muito mais. Em outras palavras, fazer uma revolução na comunicação do Sindipetro-RJ. Essa mudança deve ser na forma e no conteúdo de modo combinado. 

Precisamos modernizar o layout de nosso jornal impresso, tornar o site do Sindicato muito mais dinâmico e de simples acesso, além de permitir uma maior interação entre as mídias impressa e digital. A TV Petroleira, por exemplo, precisa ser melhor utilizada na internet. 

Queremos, com isso, ter maior presença nas redes sociais - hoje liberadas inclusive dentro da empresa (facebook e youtube, por exemplo). Se até a Petrobrás enxergou a necessidade de se inserir nessas mídias, o Sindipetro-RJ não pode ficar atrás.

Porém, não queremos realizar as mudanças necessárias sustentados apenas em nossas impressões. A renovação da chapa é um elemento importante, pois os novos ativistas trazem consigo os anseios e críticas da base. Além disso, já está garantida na preparação editorial e política dos materiais a participação de todas as correntes de pensamento da chapa. Assim, estará garantida a construção coletiva dos boletins e reportagens do Sindicato. Quanto mais plural, mais democrático!

Mas queremos avançar ainda mais, queremos que todos os petroleiros participem ativa e diretamente dessas mudanças. Por isso, envie para nós as suas críticas e sugestões de melhoria.  

ANOTE o nosso e-mail: petroleiroschapa1@gmail.com

Jurídico forte, um estratégico ponto de apoio às lutas diretas dos petroleiros

As ações jurídicas estão subordinadas às mobilizações, sendo um importante ponto de apoio que jamais ousará substituir as ferramentas tradicionais de luta da categoria

Parte da tarefa de melhorar nossa comunicação é dar mais publicidade às ações do Departamento Jurídico. Em nossa opinião, um dos pontos fortes da atual gestão que merece maior destaque em nossos materiais, sobretudo em relação à atualização e explicação didática da natureza das ações.

Para se ter uma ideia, são mais de 5 mil ações individuais e diversas ações coletivas que tramitam nas Justiças do Trabalho, Federal e Estadual. Uma das ações coletivas com maior repercussão e procura na categoria é a que trata da complementação de RMNR. 

Esta ação cobra diferenças decorrentes do cálculo equivocado da parcela “complementação de RMNR”, pois são deduzidas rubricas não previstas no ACT. O adicional de periculosidade, Hora de repouso e Adicional Noturno são alguns exemplos.

Desde então, o Sindipetro-RJ vem conquistando vitórias em diversas instâncias da Justiça (sempre acompanhadas de recursos da Petrobrás, que insiste em recorrer das decisões no TST). Essa movimentação vale tanto para a ação da Transpetro, como para a da Petrobrás. Apesar disso, a expectativa é de vitória definitiva, mas é necessário aguardar a decisão do Tribunal sobre os recursos apresentados pela companhia.

Outra ação importante é a relativa ao limite de teto Pós-82. O sindicato ajuizou ação coletiva para que seja considerada ilegal a limitação imposta pela Petros às contribuições pessoais vertidas para o fundo de pensões. 

Temos ainda as ações relativas à Petros (repercussão geral no STF); troca de turno, cujo processo em execução cobra o tempo gasto na troca entre dezembro de 1998 a maio de 2001; horas in itinere do Comperj, cuja ação cobra horas extras relativas ao trajeto percorrido em transporte fornecido pela empresa; cálculo correto do anuênio dos anistiados vindos de ex-subsdiárias; diferenças do FGTS pela correção da TR, dentre outras ações que estão em andamento.

Reconhecemos o trabalho desenvolvido pelo Departamento Jurídico, mas reafirmamos a luta direta como melhor ferramenta para preservar e conquistar direitos. Ou seja, as ações jurídicas estão subordinadas às mobilizações da categoria, sendo um importante ponto de apoio que jamais ousará substituir as lutas da categoria.

Debate entre as chapas é marcado pela ausência de respostas de "oposição"

No último dia 11 de abril, a TV Petroleira realizou um debate entre as chapas que concorrem à eleição do Sindipetro-RJ para o próximo triênio. A iniciativa foi muito importante, pois colocou para toda a categoria petroleira a possibilidade de avaliar as posições de cada chapa e, além disso, avaliar o comportamento dos integrantes de cada grupo.

Em primeiro lugar, ficou muito clara a diferença de representatividade entre as chapas. Enquanto a Chapa 1 - Independência, Unidade e Luta - levou ao debate seis membros, a “oposição” levou apenas dois. Isso apenas reforça uma avaliação que já fizemos no boletim anterior: nossos adversários inscreveram uma chapa às pressas, com nomes coletados aleatoriamente. Resultado? Apenas dois se sentiram com condições de enfrentar os questionamentos da Chapa 1.

Mesmo assim, muitas perguntas feitas pela Chapa 1 ficaram sem resposta. Um dos questionamentos (se a FUP combina antecipadamente com o RH o que vai ter no ACT) ficou no vazio.

Já o apontamento de que um dos candidatos (Cesário) da chapa fupista não aparece em nenhuma atividade do sindicato há alguns anos teve uma resposta curiosa: “tenho histórico de luta contra Collor e FHC”. Ou seja, com base neste argumento, podemos considerar que desde que eles deixaram o poder (não governam o país há mais de 12 anos) ele não participa de nenhuma luta.

Por fim, o debate ainda nos forneceu outra conclusão: é a FUP que divide a categoria, que não aceita a unidade na luta. Questionado sobre por que a federação governista não aceita mesa única de negociação e calendário unificado de mobilização, o candidato da oposição fupista justificou com a seguinte declaração: “é porque vocês nos chamam de traidores”. 

Para a FUP, a unidade na luta só é concebida sob o seu próprio umbigo. Para a FNP, a unidade na luta se constrói apesar das diferenças, em nome da categoria e da necessidade de vitórias.

Convidamos todos os petroleiros e petroleiras a assistirem o debate, na TV Petroleira, no link acima, para tirar suas próprias conclusões e avaliar os candidatos. 

Renovação em 40% comprova: somos a chapa da categoria!



Em 2013, quando eclodiram as jornadas de junho, milhões foram às ruas lutar por um país mais justo. E grande parte desses brasileiros era formada por trabalhadores jovens, que experimentaram na prática que a luta traz conquistas. Os petroleiros não ficaram de fora.

A Chapa 1 se orgulha de ter entre os seus membros uma parte importante desses lutadores, que se envolveu nas Jornadas de Junho e na greve contra o leilão de Libra. Como já dissemos em outros materiais, apresentamos uma renovação de 40%. Até a “oposição” reconhece isso em seus jornais. E, diga-se, a maior parte dessa renovação é composta por jovens petroleiros que iniciam agora a militância sindical. Assim, aliamos o melhor da experiência dos atuais diretores, com o sangue novo dos ativistas formados nas últimas lutas.

É também a mais representativa!
A diversidade e amplitude de nossa base está refletida na Chapa 1. Não é à toa que afirmamos que somos a chapa da categoria! Estamos em diversas áreas: Edise, Edita, Ventura, Senado, CitiTower, Transpetro Caju, Sede, TABG, TEBIG, CENPES/CIPD, ARM-Rio, Reduc, Plataformas, Manguinhos, Comperj, Aposentados (Rio), Aposentados (Angra). Temos apoio também no EDIHB, UTE, TEVOL, Sulacap e outras bases. Ou seja, é na Chapa 1 que a categoria poderá, de fato, se sentir representada. 

Mais uma vez, “oposição” esconde a FUP
Na última eleição do Sindipetro SJC, a chapa fupista escondeu a FUP de seus boletins durante toda campanha. Questionados, saiam pela tangente, fingiam que nada tinham a ver com a FUP. Não queriam ser identificados como governistas. Não queriam ser taxados daquilo que, a rigor, realmente são. Mas não adiantou: vitória da Chapa 1, da FNP! O mesmo aconteceu na eleição do Sindipetro-PA/AM/MA/AP. 

Lá, a chapa da FUP também escondeu em seus materiais o logo da federação. Novamente, o oportunismo representou um grande preço a ser pago: vitória esmagadora da chapa da FNP, com 86% dos votos. Aqui, repete-se a mesma história. A “oposição” já soltou 4 boletins e em nenhum deles aparece o logo da FUP. Por que será? Nossos adversários não são bobos, sabem o tamanho do desgaste causado por anos de conciliação e compromisso com a empresa e governo.

A Chapa 1, ao contrário, divulga o logo da FNP em seus materiais e tem orgulho de ajudar a construir uma alternativa de direção - independente da empresa e do governo.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Imagens da 1ª semana de panfletagem









quinta-feira, 10 de abril de 2014

Em defesa da Petrobrás e da dignidade dos petroleiros: não somos corruptos, cadeia para os ladrões!

Por Antônio Martins, membro da Chapa 1, engenheiro de Meio Ambiente (Edita)

A recente denúncia na imprensa de corrupção envolvendo a Petrobras tem deixado muitos de nós em uma situação, no mínimos desconfortável. Amigos, parentes e vizinhos nos interpelam sobre a corrupção na Petrobras, empresa que até agora tem sido motivo de orgulho dos brasileiros.

Sabemos que parte das denúncias obedece aos interesses do capital estrangeiro de privatizar a Petrobras e distribuir entre si os seus despojos. Privatização essa que está ocorrendo de fato com a cumplicidade dos seus atuais dirigentes haja vista a terceirização de atividades fins, proibida por Lei, como a entrega da operação de prédios, refinarias e até mesmo plataformas. Além do desmonte do CENPES e de nossa pesquisa que está sendo entregue, de mão beijada, às multinacionais do ramo. Vejam o entorno da Ilha do Fundão e de Macaé, onde predominam as empresas estrangeiras.

Mas, parte das denúncias, algumas comprovadas, tem origem no interior mesmo da empresa como os casos visíveis de Pasadena e do enriquecimento ilícito do ex-diretor do Abastecimento Paulo Roberto.

A verdade é que se esquemas de favorecimento de interesses e conveniência particulares ou de grupos já existiam antes, o Governo Lula não mudou efetivamente tais práticas. Em nome da “governabilidade” adotou o pragmatismo na política, loteando as diretorias da empresa entre os partidos “aliados” como o PP de Maluf (o do diretor Paulo Roberto), o PTB do Roberto Jeferson e o fisiológico PMDB. Perdeu a chance de, através da empresa símbolo nacional, construir uma gestão verdadeiramente democrática e transparente que fosse exemplo da gestão da coisa pública comprometida com as transformações ansiadas pelo povo brasileiro.

O que hoje vemos é o resultado desse pragmatismo que abriu as portas para o oportunismo de todos os tipos. Não é demais lembrar que, alinhada à esses desvios, a direção da FUP corroborou a política do governo ao deixar de criticá-lo e apoiar suas políticas dando as costas aos interesses dos petroleiros como o caso mais notório: a traição que foi sua defesa da repactuação.

Nesse momento que se discute desvios de conduta e corrupção na Petrobras, não podemos nos omitir. Que tudo seja apurado à bem da verdade.

Esta é a única forma de separar o joio do trigo. De um lado as calúnias e as mentiras da imprensa e os interesses dos vendidos,de dentro e de fora, que querem se locupletar e destruir a Petrobras; de outro, os petroleiros que com seu trabalho dedicado e honesto, de ontem e hoje, tem construído essa grande empresa que pode voltar a ser nosso orgulho, com sua imagem arranhada pelo oportunismo e desmandos.

E isso tem que ser feito agora, se não, poderemos ver afundar nossos sonhos.

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DE FATO DA PETROBRÁS!
NÃO À CORRUPÇÃO!
POR UM PETROBRAS 100% ESTATAL E PÚBLICA!


Na chapa 1, os lutadores. Já na “oposição”... biônico, presidente de outro Sindicato e até ex-cargo de confiança da empresa


























Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Nesta foto acima, esse velho ditado popular parece se aplicar perfeitamente. Nela, a expressão do governismo daqueles que se dizem "oposição" e são, na verdade, situação... mas na empresa e no Governo.

Os candidatos da empresa e do governo, que se dizem “oposição”, tem um projeto muito claro nessas 
eleições. E, definitivamente, não é colocar a categoria em luta e manter um sindicato independente e combativo, como propõe a Chapa 1.

Abílio Tozini (cabeça da chapa de “oposição” e diretor da FUP), por exemplo, está há seis anos liberado do trabalho, por causa da FUP, sem ser eleito pela categoria; e quer continuar nessa vida. É o famoso sindicalista biônico, que goza de liberação sindical sem ser eleito pela categoria. Um completo absurdo!

Se ainda participasse das assembleias da categoria, vá lá. Mas nem isso, aparece só de última hora pra aprovar a proposta da empresa. E ainda acusa a atual gestão de não respeitar as decisões da base. 

Mas ele não é o único caso. Temos outros casos que ilustram a falácia de “chapa construída pela base”. Até o presidente do Sindipetro Caxias, Simão Zanardi, faz parte da chapa. Outro nome de Caxias, o senhor Cesário, foi presidente anos atrás do Sindipetro Caxias, mas virou cargo de confiança (mais um da FUP que mudou de lado, se subordinando à empresa e ao governo). 

Diante disso, nós perguntamos: tem coerência essa chapa? Tem condições de defender os direitos dos trabalhadores? É claro que não, porque não se pode acender uma vela pra Deus e outra pro Diabo. Isso somente reforça uma dura realidade aos nossos adversários: sua pífia representatividade e sua tentativa desesperada de inscrever uma chapa, custe o que custar.

Na Chapa 1, temos exatamente o contrário: um grupo formado por aqueles que sempre ousaram, que sempre lutaram, e que agora contam com uma renovação de 40%. E sem a mácula de cargos gerenciais, de venda de direitos em troca de postos no alto escalão.

O que está em disputa nessa eleição é muito simples: a manutenção do Sindicato nas lutas, nas mãos dos trabalhadores, com o voto na Chapa1; ou a entrega de uma ferramenta de luta da categoria para uma chapa atrelada à direção da empresa.

Petroleiros do CENPES e EDISE em luta contra a terceirização da Operação

Para quem duvidava das intenções dos atuais gestores da Petrobrás, agora não resta dúvida. Semana que vem o Compartilhados estará recebendo empresas como Vivante (ex-Dalkia) e Wamar (que tem contratos com usinas nucleares e com o Departamento de Defesa estadunidense).

A ordem de José Eduardo Dutra, diretor Corporativo e do Gerente Executivo já foi dada: entregar o ouro pro bandido. Para quem não conhece, no Complexo Cenpes/CIPD, estão localizados, além de uma mini-refinaria, os laboratórios do pré-sal e toda a base de dados da companhia. Os mais de 100 profissionais do complexo estão ameaçados igualmente aos mais de 20 no Edifício Sede da companhia, que também envolve operações delicadas. Esta é uma das faces da privatização disfarçada em curso na Petrobrás que, no próprio Cenpes, já se mostra também no desmantelamento das pesquisas e no ataque à Engenharia Básica . 


A opinião da chapa 1 sobre o PIDV

É inegável: para quem tinha a intenção de se aposentar, o PIDV veio em boa hora. No entanto, a Chapa 1 entende que para o conjunto da categoria esta medida não pode ser considerada uma conquista. 

Em primeiro lugar, porque ela atende uma lógica neoliberal nefasta: o desligamento de petroleiros próprios, com salários mais altos e grande conhecimento técnico, por trabalhadores terceirizados, que recebem salários menores e treinamento inadequado. Esta ação faz parte da privatização velada da Petrobrás.

Entretanto, a partir da perspectiva individual de cada empregado, sabemos também que o petroleiro (funcionário de estatal) perde em média 40% da remuneração - consequência da política de remunerações variáveis aplicadas pela empresa através da PLR, gratificação contingencial, etc. Não é o caso dos servidores públicos, que se aposentam com 100% da remuneração.

Por isso, entendemos que a Petrobrás deveria aplicar uma política permanente de estímulo para a aposentadoria como parte de uma política de recuperação de, pelo menos, parte dessas perdas. Em nossa opinião, a luta prioritária da categoria neste terreno é atacar a fonte do problema: ou seja, exigir o fim da remuneração variável (uma fraude salarial) e, ao mesmo tempo, incorporá-la ao salário base.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Oposição que só aparece na eleição e que é situação... na empresa!

A eleição é nova, mas a novela é antiga: depois de anos praticamente invisível, sumida, mais uma vez a oposição resolve dar o ar da graça e aparecer para a categoria só na hora da eleição. Aqueles que prometem melhorar o sindicato, “mudar os rumos”, são os mesmos que nada fizeram nos últimos três anos. Já conhecemos esse enredo.

E o mais curioso: de modo bem peculiar, é a oposição que é situação... só que na empresa, já que goza de privilégios e muitos cargos no alto escalão. Por isso mesmo, é uma oposição que comemora e defende a assinatura de acordos rebaixados e a perda de direitos. Que comemora ataques aos ativos e aposentados/pensionistas.

Para defender as propostas da empresa, já temos... a empresa! Não precisamos de lobo em pele de cordeiro dentro do movimento sindical. Sindicato é a casa do trabalhador, sindicato deve servir pra luta. Por
isso, nesta eleição, chamamos os trabalhadores a votarem mais uma vez em uma chapa de luta, com independência em relação à empresa e ao governo, e com autonomia em relação aos partidos políticos.

Algumas Propostas e Bandeiras da Chapa 1

- Aumento real no salário básico e o fim das remunerações variáveis
- Fim da tabela congelada. Tabela salarial única para toda a categoria
- Periculosidade Pra Valer! Incorporação da RMNR!
- Reabertura do PCAC e revisão com Melhorias Já!
- PLR Máxima (25%) e igual para Todos!
- Plano Petros BD para Todos! Desrepactuação!
- Progressão do ATS para todos os trabalhadores e Progressão na tabela a partir dos 30 anos
- Inclusão dos Pais na AMS e melhoria no Benefício; mesmo benefício com as mesmas condições para
todas as empresas do Sistema, inclusive na Transpetro
- Fim das discriminações contra aposentados e pensionistas.
- Não ao PIDV, aposentadoria digna aos aposentados em qualquer período
- Condições dignas de saúde e de segurança, com aumento do efetivo
- Aposentadoria Especial Já!
- Por uma política efetiva de combate ao assédio moral e sexual no local de trabalho!
- Igualdade de direitos para combater a precarização do trabalho terceirizado
- Mesa única, Calendário único, greve Nacional Unificada;
- Democratizar a Mobilidade Funcional!
- Acordo único para todo o Sistema Petrobrás
- Reincorporação da Transpetro e demais subsidiárias
- Todo petróleo e gás para uma Petrobrás 100% Estatal e Pública. Contra as privatizações!


Está lançada a Chapa da Categoria!

Após a construção vitoriosa de três plenárias na sede do Sindipetro-RJ, que reuniu mais de 100 petroleiros engajados em construir uma chapa sintonizada com as necessidades da categoria e com o atual cenário político do país, apresentamos neste 1º boletim a Chapa 1 – Independência, Unidade e Luta – Ventos de Junho Renovando o Sindipetro-RJ.

O nome escolhido sintetiza a formação e objetivos da Chapa. Por um lado, reafirma o caráter combativo e independente da atual gestão, marcada pela unidade dos lutadores e pela construção da FNP como alternativa de direção. Por outro lado, apresenta uma novidade importante: a renovação de praticamente 40% da gestão que hoje conduz as lutas da categoria.

Para nós, aliar a experiência dos dirigentes que já estão à frente das lutas com o sangue novo dos ativistas surgidos das últimas mobilizações é fundamental. Por uma razão simples: precisaremos dessa força para enfrentar as duras batalhas que a empresa e o governo nos impõem, com a ajuda inestimável da FUP – braço direito da companhia no movimento sindical.

Precisamos avançar na construção coletiva das ações do sindicato, com amplo envolvimento da categoria. Por isso, propomos uma relação mais estreita com as CIPAS e outra tarefa, ainda mais ousada, é estimular a organização por local de trabalho (OLTs) e formar um conselho de representantes das comissões de base. E, por fim, a defesa de uma gestão financeira e administrativa transparente

Os ataques contra a Petrobrás
Todos estão acompanhando as recentes denúncias de corrupção e negociações obscuras no alto escalão da Petrobrás, sendo a compra da refinaria de Pasadena (EUA) o centro da crise. Temos ainda a prisão do ex-diretor Paulo Roberto Costa. Nesses dois casos existe um ponto em comum: as denúncias estão sendo exploradas pela grande imprensa para lançar uma pesada ofensiva contra a companhia.

Temos, neste caso específico, uma extensa rede de interesses. Em primeiro lugar, a hipocrisia e os objetivos eleitorais da direita tradicional, que sempre defendeu a privatização e o sucateamento da Petrobrás. E, em segundo lugar, uma gestão na companhia marcada por transações duvidosas, transformando a empresa em um balcão de negócios. Parte deste cenário, apenas como exemplo, é a existência de 43 contratos de prestação de serviços, em nome de Colin Foster (marido de Graça Foster), sendo 20 sem licitação!

Não cabe - sob o pretexto de defender a empresa - esconder o que há de errado. Por isso, ao contrário da direta e da imprensa, que requentaram a denúncia sobre Pasadena por razões eleitorais, fomos os primeiros – por meio do mandato de Silvio Sinedino no C.A – a denunciar em 2012 as irregularidades daquele negócio. 

Cabe, sim, fazer uma ampla defesa da Petrobrás. E isso significa, para nós, duas ações prioritárias: desmascarar a demagogia da direita e, ao mesmo tempo, exigir a prisão de todos os corruptos que estão há pelo menos 20 anos em cargos estratégicos da companhia.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Para defender a Petrobrás, uma chapa de luta e fôlego novo!

A Chapa 1 - Independência, Unidade e Luta – Ventos de Junho Renovando o Sindipetro-RJ surgiu da maneira mais democrática possível, passando (de fato!) pela base: fruto de 3 plenárias abertas - amplamente convocadas na categoria com a participação de mais de 100 pessoas. 

Esse processo resultou, não por acaso, em uma renovação de 40% da atual gestão (são 15 novos ativistas, em sua maioria jovens, que assumiram a luta já nos primeiros anos de Petrobrás).

A renovação também se aplica na estrutura interna do Sindicato, com a ampliação da gestão colegiada para as suas secretarias, com a aplicação de rodízio nos cargos e garantia de expressão das diferentes visões e correntes de pensamento em condições de igualdade.

A iniciativa de renovar a direção foi também um importante elemento para o exercício de autocrítica e de reconhecimento das melhorias que devem ser feitas pela atual gestão. As principais debilidades foram apontadas e, a partir disso, mudanças serão efetivadas. 

Sabemos, por exemplo, que é necessário aperfeiçoar a comunicação com a categoria. Parte disso é a divulgação mais sistemática e ampla das ações jurídicas do Sindicato que estão em andamento. A proposta, neste caso, é que no primeiro dia de gestão um novo plano e estrutura de comunicação seja implantado.

É com essa postura, reivindicando os acertos e reconhecendo os erros, que a Chapa 1 quer manter o Sindicato no caminho das lutas, construindo a FNP como alternativa de direção. Nos últimos anos, o Sindipetro-RJ assumiu posições políticas em sua maioria acertadas e sempre corajosas, se enfrentando com a direção da empresa e com o governo em todos os momentos em que se afrontou os interesses dos trabalhadores. 

Em todas as decisões, mesmo quando a categoria discordou de seus encaminhamentos, sempre foi respeitada a vontade soberana das assembleias. 

Em cada votação, em cada discussão ampla, foram realizadas cerca de 40 assembleias pelo Estado do Rio. Ou seja, uma demonstração clara de que esta direção respeita os princípios da democracia.