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sábado, 4 de maio de 2013

10 razões para você votar na Chapa 1

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Defesa da Petrobrás
Nós, da chapa 1 (FNP), defendemos a Petrobrás contra qualquer ataque da direita, que quer privatizá-la. Mas para nós, isso não se confunde com jogar para debaixo do tapete as irregularidades cometidas pela alta direção – indicada pelo atual governo. A chapa da FUP não defende a Petrobrás, mas a gestão da Petrobrás. Afinal, são dezenas de ex-sindicalistas indicados pela FUP para serem gerentes nos últimos anos. 

Manter o que está errado é uma falsa defesa. A direita só está nos atacando porque essa turma tem enfraquecido a Petrobrás com nomeações políticas, corrupção, terceirização, desmonte da pesquisa, corte nos investimentos em segurança e saúde etc. O atual governo e gestão da empresa não inventaram a corrupção, mas também não acabaram com ela, mantendo a lógica do balcão de negócios dentro da empresa. Estão colocando a Petrobrás em risco. Só um Sindipetro-RJ que seja independente do governo e da empresa pode ser um instrumento capaz de defender o caráter estatal da Petrobrás para colocá-la a serviço do povo brasileiro.

2
Defesa dos participantes da Petros
Do mesmo modo, estaremos na linha de frente da defesa dos participantes da Petros. É uma vergonha o que nos últimos anos o Conselho Fiscal tenha reprovado sistematicamente as contas da Petros e que nada seja feito a respeito. O patrimônio dos participantes tem sido utilizado em uma série de investimentos para sustentar os planos do governo e em vários negócios que ficaram conhecidos amplamente como armações e que geraram prejuízos ao fundo. Recentemente os conselheiros da Petros eleitos pelos trabalhadores denunciaram que os participantes petroleiros tem financiado uma série de planos inviáveis abertos nos últimos anos. Isto tem gerado cada vez mais ansiedade nos petroleiros que esperam poder aposentar-se dignamente. Vergonhosamente o representante da FUP vota sistematicamente a favor destes equívocos. Defender os participantes da Petros também requer um Sindipetro-RJ independente.

3
Independência e luta
Defendemos um sindicalismo combatente, que tenha compromisso apenas com a categoria, sem conchavo com a empresa, governo ou partido. Apenas assim podemos arrancar vitórias, defendendo nossas conquistas e fazendo avançar nossos direitos. Já a outra chapa integra a lógica fupista, que nada mais é do que a troca de cargos na empresa pela defesa cega do governo. Com isso, deixam de utilizar a arma mais forte do trabalhador, a mobilização. Muitos dos acordos assinados pela categoria avançaram graças à combatividade dos sindicatos da FNP, que muitas vezes forçaram a FUP a ter de ir pra luta. Quantas vezes os fupistas não ensaiaram o fim de uma greve e tiveram de recuar por causa da mobilização nas bases da FNP e da indignação dos trabalhadores de suas bases?

Se não fosse a existência de um polo combativo, de uma alternativa de direção, nossos acordos seriam muito piores. Infelizmente, por estar afastada da base e das lutas, a chapa fupista não conhece as várias lutas que travamos ao longo dos anos. Criticam os escrachos e outras expressões de luta da categoria, mas ignoram – propositalmente – as diversas outras mobilizações travadas pelo sindicato e pela categoria do RJ.

Esteve longe da luta cotidiana contra o assédio moral, da luta travada pelos trabalhadores do TABG e do CENPES, da luta diária dos cipistas em defesa da saúde e da segurança. Nunca apareceram para dar apoio às lutas. Só aparecem para a aprovar a assinatura de acordos ruins, para bater palmas ao RH e para disputar as eleições. São oportunistas!

Unidade
A formação da Chapa 1, que representa a aliança dos dirigentes mais experientes com os ativistas mais novos da categoria (uma renovação de 40%), demonstra que esta é a chapa da unidade. Aqui, há espaço para as mais diversas correntes de pensamento e atuação. Ao contrário da outra chapa, feita às pressas e controlada por um único grupo, a Chapa 1 é fruto de 3 plenárias com mais de 100 companheiros. Além disso, é a chapa que – assim como a FNP – defende nacionalmente a unidade na luta dos petroleiros. Isso significa que somos os defensores de mesa única de negociação, calendário unificado de mobilizações e comando nacional de greve. Defendemos esse método de luta por entender que é o melhor para a categoria, mesmo que não tenhamos nenhum acordo programático com a FUP. Sabemos colocar as diferenças de lado quando o que está em jogo é o destino da categoria. Por diversas vezes fizemos esse chamado aos governistas, mas eles recusam. Com isso, perguntamos: quem divide a categoria?

5
Conselhos de base
Um dos compromissos dessa chapa é a formação de um Conselho de Representantes das comissões de base, que será composto por trabalhadores de todas as bases (Diretoria colegiada + trabalhadores eleitos em cada unidade). O objetivo é que esse conselho se transforme em uma instância estratégica da categoria durante as mobilizações e campanhas salariais.

Além disso, é uma importante ferramenta para transformar o sindicato em um instrumento da categoria, subordinado aos interesses dos trabalhadores. É uma forma de garantir um sindicalismo democrático, com forte presença na base, até porque consideramos correta a crítica de devemos estar mais próximos da base. Quanto mais alinhada aos trabalhadores, menores as chances de erros e mais fortes seremos para derrotar os ataques da empresa.

6
Jurídico
Em nossa opinião, um ponto de apoio forte da categoria é o Departamento Jurídico. E para que a categoria tenha amplo acesso às conquistas jurídicas do Sindicato é fundamental dar mais divulgação a essas vitórias, assim como melhorar o acompanhamento dos processos e melhorar o atendimento local aos associados. Hoje, temos mais de 5 mil ações individuais e diversas ações coletivas que tramitam nas mais diversas esferas da Justiça. A ação de RMNR, uma das mais recentes, tem obtido importantes vitórias. Para a Chapa 1, fortalecer o Jurídico – sempre subordinado às mobilizações diretas da categoria – será um dos eixos de nossa gestão.

7
Revolucionar a Comunicação
Um dos compromissos da Chapa 1 é otimizar a comunicação com a categoria. Uma mudança na forma e no conteúdo de tudo aquilo que produzimos e divulgamos para os trabalhadores. O site, por exemplo, precisa de melhorias. Temos uma estrutura de comunicação capaz de aproximar os trabalhadores do sindicato, se convertendo em um grande impulsionador da organização coletiva da categoria durante os processos de mobilização. Em nossa gestão, o conteúdo produzido será previa e amplamente debatido na direção. Com isso, estará garantida a construção coletiva dos materiais de comunicação.

Aposentados e Pensionistas
A empresa discrimina descaradamente os aposentados e pensionistas, que representam sem dúvida o setor que mais sofreu com as políticas da empresa, do governo e de traição das entidades tradicionais que um dia lutaram. A Reforma da Previdência, a repactuação, tabela salarial “congelada”, com aumento real zero no salário base, são alguns exemplos de ataques sofridos por essa parcela da categoria. Ataques que um dia serão proferidos a todos da ativa quando se aposentarem. Quando chega a aposentadoria, a categoria sofre, por não contar mais com abonos e PLR e se deparar com o péssimo salário base. Por isso, defendemos o fim das discriminações ao aposentados e pensionistas, com aumento real no salário base e fim das remunerações variáveis, com sua incorporação ao salário base.

9
Anistiados
A empresa e o governo apostam na divisão da categoria para desmobilizar e conseguir impor mais ataques a seus trabalhadores. Consideramos petroleiros todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás e somos contra as distorções dos direitos que acompanharam a reintegração dos demitidos. Além disso, ainda há muitos companheiros fora da empresa aguardando sua anistia. Esta luta é uma batalha da Chapa 1.

10
Defesa dos terceirizados
Existem hoje, em média, 4 terceirizados para cada petroleiro próprio. Os terceirizados não dispõem de uma série de direitos que os trabalhadores próprios têm. São contratados numa relação de emprego sem garantias mínimas, como a manutenção de seus postos de trabalho e benefícios que não atendem suas necessidades. Além disso, muitas empresas no final de seus contratos deixam de pagar os direitos trabalhistas. Temos que defender os terceirizados contra uma série de ataques e defender condições dignas de trabalho para esses companheiros. Além disso, a categoria petroleira deve sempre se solidarizar com a luta das outras categorias, pois a unidade de toda a classe é fundamental para as vitórias.

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